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Niteroi, RJ, Brazil
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quarta-feira, 16 de julho de 2025

O BRICS

Caro(a) Leitor(a);











O BRICS é um grupo formado por onze grandes países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita 1 , Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. Juntos, eles representam cerca de 49% da população mundial, 36% do território, 39% do PIB global e 23% do comércio internacional. Criado em 2001 como BRIC, o grupo ganhou força com a inclusão da África do Sul em 2011 e novos membros em 2023 e 2025.

Objetivos e Ações

Desde a sua fundação, o grupo tem atuado respeitando os princípios do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, buscando reformas na governança de organizações internacionais que reflitam melhor o posicionamento econômico global dos países do BRICS, como a mudança nas cotas de participação no Fundo Monetário Internacional (FMI). O BRICS também pauta suas ações no desenvolvimento sustentável, que, alinhado à Agenda 2030 da ONU, promove a modernização e a transformação digital, o fortalecimento do comércio e investimentos sustentáveis.

 

Presidência e Estrutura

A presidência do BRICS é rotativa, com cada país assumindo a liderança por 12 meses. O Brasil assumirá o comando em 2025. O grupo realiza mais de 100 reuniões anuais, incluindo cerca de 20 reuniões ministeriais para discutir economia, saúde, educação, infraestrutura e outros tópicos. Em 2025, a presidência brasileira do BRICS operará sob o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável"

.

Banco Central do Brasil (BCB) in the BRICS

O Banco Central do Brasil (BCB) participa ativamente da Trilha Financeira, que abrange discussões sobre políticas econômicas, bancárias e financeiras. Os tópicos discutidos incluem:

Acordo de Reserva Contingente (CRA)

O Acordo de Reservas Contingentes (ARC), criado em 2014, é um acordo que fornece suporte financeiro aos países-membros em resposta a pressões reais ou potenciais sobre o balanço de pagamentos. O ARC é um mecanismo que visa contribuir para a robustez do mercado financeiro global, complementando os mecanismos de apoio do FMI e sinalizando ao mercado que esses países emergentes, por meio de maior coordenação entre si, estão mais bem equipados para enfrentar potenciais crises e/ou flutuações de mercado.

O CRA pode ser utilizado em caso de necessidades de liquidez de curto prazo, por exemplo, devido a pressões sobre a balança de pagamentos. O acordo tem um valor inicial de US$ 100 bilhões. O compromisso atual de cada país com o Acordo é:

Brasil, Rússia e Índia – US$ 18 bilhões cada;

China – US$ 41 bilhões;

África do Sul – US$ 5 bilhões.

Os valores máximos de acesso são calculados com base em multiplicadores estabelecidos na negociação concluída e assinada oficialmente no Brasil em 2014. Hoje, eles equivalem a:

Brasil, Rússia e Índia – US$ 18 bilhões cada;

China – US$ 20,5 bilhões;

África do Sul – US$ 10 bilhões.

Canal Rápido de Segurança da Informação do BRICS (BRISC)

O BRISC serve como uma plataforma para compartilhamento de experiências entre bancos centrais na contenção de ataques cibernéticos e troca de informações para fortalecer a segurança cibernética.

Força-Tarefa de Pagamento do BRICS (BPTF)

A Força-Tarefa de Pagamentos do BRICS (BPTF) funciona como uma plataforma para diálogo e troca de experiências e conhecimento entre especialistas de bancos centrais, com foco em tópicos relacionados a sistemas de pagamento, especialmente a regulamentação de sistemas de pagamento e liquidação. As reuniões da BPTF incluem apresentações sobre os sistemas de pagamento utilizados pelos bancos centrais, visando o aprendizado compartilhado, envolvendo sistemas, regras e fluxos de trabalho associados a pagamentos, incluindo pagamentos rápidos, pagamentos transfronteiriços e infraestrutura financeira.

Grupo de Pesquisa Fintech (Hub de Inovação)

Em 2023, a presidência sul-africana permitiu que os bancos centrais dos países do BRICS publicassem um relatório sobre o funcionamento de seus sandboxes regulatórios. Consequentemente, a presidência russa, em 2024, propôs a criação de uma área separada para estudar questões relacionadas a fintechs, chamada de Centro de Inovação, que explorou dois tópicos: o uso de tecnologia baseada em IA nos mercados financeiros e a identificação remota transfronteiriça por meio de sistemas nacionais de identificação.

Finanças para a Transição Climática e Sustentabilidade

Os países do BRICS fizeram progressos em iniciativas de transição climática e financiamento da sustentabilidade, integrando práticas de sustentabilidade em suas economias para apoiar a transição para uma economia de baixo carbono, aumentar a transparência e a comparabilidade de dados e também promover práticas comerciais e financeiras sustentáveis alinhadas com os objetivos do Acordo de Paris.

Reunião de Ministros das Finanças e Governadores de Bancos Centrais (FMCBGM)

A Reunião de Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais é realizada regularmente todos os anos e antecede a Cúpula de Líderes (presidentes e chefes de governo dos países-membros). A reunião é agendada, organizada e coordenada pelo país que ocupa a presidência do grupo. Durante a reunião, é apresentado um resumo das atividades realizadas pelos diversos fóruns e grupos de trabalho do BRICS durante a respectiva presidência, e essas atividades são deliberadas. Questões econômicas globais também são discutidas, e declarações com avaliações e/ou posições econômicas são emitidas. Além disso, são sugeridos tópicos a serem discutidos na Cúpula de Líderes e incorporados ao Comunicado de Líderes, emitido anualmente após cada presidência do BRICS. Com forte cooperação entre seus membros, o BRICS reforça sua relevância global, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a estabilidade financeira. 

O país foi convidado a participar, mas ainda não concluiu os procedimentos para se tornar um membro oficial do grupo.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Banco Central do Basil

https://www.bcb.gov.br/en/about/brics-en

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

 >Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

 Acesse abaxo, os links das Livrarias>

 Site: https://www.orionbook.com.br/

 Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

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