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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Li-Fi: a internet que usa a luz e promete ser 100 vezes mais rápida que o Wi-Fi

Caros Leitores;







Descubra como o Li-Fi pode revolucionar a conectividade, oferecendo internet mais rápida e segura ao utilizar a luz em vez de ondas de rádio.

e você já se frustrou com a lentidão da sua conexão Wi-Fi, prepare-se para o futuro: o Li-Fi vem aí, trazendo uma tecnologia revolucionária. Imagine acessar a internet apenas apontando o celular para uma lâmpada de LED. É exatamente isso que o Li-Fi promete. Ele utiliza a luz visível para transmitir dados, oferecendo uma conexão mais rápida, estável e segura do que o Wi-Fi. Mas como isso é possível? Vamos entender mais sobre essa inovação que está prestes a transformar nossa vida digital.

O que é Li-Fi e como ele funciona?

O Li-Fi, abreviação de Light Fidelity, é uma tecnologia de comunicação sem fio que usa luz LED ou infravermelho para transmitir dados. Ao contrário do Wi-Fi, que utiliza ondas de rádio, o Li-Fi converte sinais binários em flashes de luz que piscam a uma velocidade imperceptível ao olho humano. Com isso, é possível transmitir informações a velocidades que podem chegar até 224 gigabits por segundo.

Por exemplo, em um ambiente equipado com luminárias Li-Fi, cada lâmpada pode servir como um ponto de conexão, dispensando o uso de roteadores tradicionais. Ao apontar o celular para essa lâmpada, você consegue se conectar à internet. Simples assim!

Li-Fi vs Wi-Fi: qual é a diferença?

Quando comparamos Li-Fi e Wi-Fi, a primeira grande diferença é a velocidade. Enquanto o Wi-Fi atinge uma média de até 300 megabits por segundo, o Li-Fi pode atingir velocidades muito superiores, chegando a até 100 gigabits por segundo em condições ideais.

Além disso, o Li-Fi oferece outras vantagens:

  • Mais seguro: A luz não atravessa paredes, dificultando a interceptação do sinal por terceiros.
  • Menos interferências: Ao usar luz, ele evita interferências de outros dispositivos eletrônicos, comuns nas conexões por ondas de rádio.
  • Maior largura de banda: O espectro de luz visível é 10.000 vezes maior que o radioelétrico, o que significa mais capacidade para transmitir dados.

Contudo, o Li-Fi tem um ponto a ser superado: a necessidade de linha direta entre a fonte de luz e o dispositivo. Ou seja, se você sair do ambiente iluminado, perde a conexão.

Onde o Li-Fi pode ser aplicado?

A possibilidade de usar luzes LED para acessar a internet abre um mundo de oportunidades. Lugares onde o Wi-Fi enfrenta dificuldades, como hospitais, aviões e até áreas militares, podem se beneficiar do Li-Fi. Imagine estar em um avião e, ao acender a luz de leitura, automaticamente se conectar à internet sem precisar de uma rede de rádio. Ou em ambientes hospitalares, onde a interferência do Wi-Fi pode atrapalhar equipamentos médicos, o Li-Fi seria uma solução ideal.

Além disso, o Li-Fi pode ser uma solução para o colapso do espectro radioelétrico. Com o aumento do uso de dispositivos conectados, estima-se que até 2025 o espectro de frequências sem fio esteja completamente saturado. A introdução do Li-Fi ajudaria a aliviar essa pressão, utilizando o vasto espectro de luz disponível.

Desafios e perspectivas futuras

Apesar de suas vantagens, o Li-Fi ainda precisa superar alguns obstáculos antes de ser amplamente adotado. Um dos maiores desafios é a infraestrutura. A maioria dos dispositivos atuais não está preparada para essa tecnologia, e seria necessário instalar luminárias LED especiais que suportem o Li-Fi.

Além disso, ambientes amplos, como escritórios e residências com vários cômodos, exigiriam a instalação de múltiplos emissores, já que a luz não atravessa paredes. Isso pode aumentar os custos iniciais de implementação.

Mesmo assim, o futuro parece promissor. Um relatório do Global Market for Li-Fi Technology prevê que o mercado global de Li-Fi alcance 36 bilhões de dólares até 2028, com um crescimento anual de 71,2%. A Ásia-Pacífico deve liderar essa expansão, impulsionada pela demanda crescente por largura de banda.

Li-Fi: uma internet mais sustentável

Além de todas as suas vantagens técnicas, o Li-Fi também tem um apelo sustentável. A tecnologia consome menos energia que o Wi-Fi, e o custo de implementação tende a ser mais baixo. Afinal, você estará aproveitando as lâmpadas que já iluminam seu ambiente, tornando-as também pontos de conexão à internet.

No futuro, podemos imaginar cidades inteiras conectadas por Li-Fi, onde postes de iluminação pública serviriam não apenas para iluminar, mas também para fornecer internet. Isso reduziria a necessidade de infraestrutura pesada, como torres de telecomunicações, tornando a conectividade mais barata e acessível para todos.

Gráfico comparativo: Li-Fi vs Wi-Fi

Para facilitar a visualização das principais diferenças entre Li-Fi e Wi-Fi, confira o gráfico abaixo:

Li-FiWi-FiVelocidadeAté 224 GbpsAté 300 MbpsInterferênciaBaixa (não interfere com rádios)Alta (suscetível a interferências)AlcanceAté 10 metrosAté 100 metrosSegurançaAlta (não atravessa paredes)Média (atravessa paredes)CustoMais barato a longo prazoModeradoSustentabilidadeBaixo consumo de energiaConsumo de energia moderado

O Li-Fi está apenas começando sua jornada para revolucionar a conectividade. Embora ainda precise vencer alguns desafios, as vantagens em termos de velocidade, segurança e sustentabilidade fazem dessa tecnologia uma grande promessa para o futuro da internet. Nos próximos anos, quem sabe, estaremos todos conectados pela luz das lâmpadas de nossas casas, ruas e escritórios.


Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Minha Operadora / Redação  / Publicação 18-10-2024

https://www.minhaoperadora.com.br/2024/10/li-fi-a-internet-que-usa-a-luz-e-promete-ser-100-vezes-mais-rapida-que-o-wi-fi.html

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 Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

 Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

 Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

 Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

 >Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

 Acesse abaxo, os links das Livrarias>

 Site: https://www.orionbook.com.br/

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