Vídeo:https://youtu.be/-dKR0OtgzC4?t=881
A rota proposta começa nos portos brasileiros de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul, passando pelo Hub Internacional de Três Lagoas, e atravessando o Brasil até Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Dali, segue para Santa Cruz de la Sierra, interligando-se a outros ramos da rede ferroviária que levam aos portos chilenos de Antofagasta e Iquique.
O projeto enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de revitalização de trechos ferroviários já existentes no Brasil, como a malha Oeste. Atualmente, a velocidade e a capacidade de carga desses trechos estão muito abaixo do ideal, exigindo investimentos substanciais e melhorias na infraestrutura.
Comparada à Rota Bioceânica Rodoviária, a ferrovia oferece uma alternativa mais econômica e eficiente para o transporte de carga. Enquanto a rota rodoviária custaria cerca de 83 milhões de dólares, a ferrovia necessita de um investimento de aproximadamente 30 milhões de dólares.
A redução de custos e tempo no transporte de mercadorias para a Ásia pode aumentar significativamente a competitividade dos produtos sul-americanos nos mercados globais. E lógico, a ferrovia bioceânica pode impulsionar o desenvolvimento econômico regional, abrindo novas oportunidades de comércio e investimento.
A Ferrovia Bioceânica é um projeto de grande escala que pode transformar o panorama econômico e comercial da América do Sul. Ao proporcionar uma conexão direta entre os oceanos Atlântico e Pacífico, ela representa não apenas uma inovação em termos de infraestrutura de transporte, mas também uma oportunidade para os países sul-americanos fortalecerem sua posição no comércio global. A realização deste projeto dependerá de colaboração internacional, investimentos substanciais e superação de desafios técnicos e logísticos.
Escrito por em Logística e Transporte, Transporte Ferroviário
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