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No futuro, segundo a Moody's, o Brasil pode exigir que todas as corretoras registrem seus contratos em blockchain, o que poderá facilitar a transição para um mercado completamente digitalizado de compra e venda de ativos.
A Moody's, uma das principais agência de classificação de risco do mundo, responsável por avaliar empresas e países, publicou nesta segunda, 20, um relatório inédito sobre o avanço da tecnologia financeira no Brasil, com destaque especial para o Pix e o Drex.
Segundo a empresa, o cenário financeiro digital em rápida evolução do Brasil expandirá a inclusão financeira dos brasileiros, com o Drex atuando ao lado do Pix nesta empreitada.
O relatório destaca que o Brasil é um dos países mais ativos e inovadores no campo das finanças digitais, incluindo um "ambiente vibrante para criptomoedas, com diversas exchanges, startups e projetos que oferecem variados serviços e soluções baseadas em blockchain e outras tecnologias".
Além disso, a Moody's destaca que os participantes do mercado brasileiro demonstram forte interesse em explorar as possibilidades e os impactos das novas tecnologias financeiras digitais, como stablecoins, identidade digital e sandboxes regulatórios.
Segundo a empresa, diante deste movimento de digitalização da economia, um dos principais desenvolvimentos do Brasil foi o PIX que rapidamente ganhou popularidade e se tornou amplamente utilizado pela população, incluindo para transações do dia a dia, como compras em supermercados e pagamentos na economia informal.
"O PIX permite que os usuários realizem e recebam pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de QR Codes, números de telefone, endereços de e-mail ou CPF/CNPJ. Além disso, o sistema é gratuito para pessoas físicas e possui taxas reduzidas para empresas, tornando-se uma alternativa mais acessível e atrativa em comparação com métodos tradicionais, como cartões de crédito e débito, transferências bancárias ou dinheiro em espécie", destaca.
Drex
A Moody's também destaca que outra grande iniciativa no ecossistema financeiro digital brasileiro é o DREX, que abrirá caminho para que tanto instituições financeiras tradicionais quanto novos participantes inovem, com o suporte de contratos inteligentes.
"Bancos comerciais poderão utilizar a tecnologia de registro distribuído (DLT) e as capacidades de tokenização do sistema para oferecer produtos financeiros inovadores — como crédito, investimentos e seguros — a seus clientes, ao mesmo tempo em que reduzem os custos administrativos", destaca.
Ainda segundo a empresa, no futuro, o Brasil pode exigir que todas as corretoras registrem seus contratos em blockchain, o que poderá facilitar a transição para um mercado completamente digitalizado de compra e venda de ativos.
"O Drex será mais um avanço dentro das inovações do Banco Central, complementando o PIX e fortalecendo a infraestrutura digital do sistema financeiro nacional", aponta.
O relatório da Moody's também aponta que do ponto de vista do crédito, tanto o PIX quanto o DREX têm implicações importantes, sendo que o primeiro já melhorou a inclusão financeira, permitindo que pessoas sem acesso a bancos utilizem transações digitais, um fator positivo para a economia.
"Por outro lado, o DREX tem o potencial de impulsionar ainda mais a inovação e a competitividade no sistema financeiro, além de fortalecer o papel do real brasileiro no comércio regional, promovendo maior autonomia monetária para o país", finaliza.
Para saber mais, acesse o link>
Fonte: Cointelegraph / Cassion Gusson / Publicação 20/01/2025
https://br.cointelegraph.com/news/moodys-publishes-unprecedented-report-on-drex-and-says-brazil-will-expand-financial-inclusion
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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
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