A LEI DA ECONOMIA NÃO RECONHECE E NEM
TOLERA QUEM TENTA RECEBER SEM DAR.
A LEI DA ECONOMIA FOI CRIADA PELA NATUREZA. >
O DINHEIRO SOMENTE TEM VALOR QUANDO ALGUÉM ESTÁ DISPOSTO A DAR-LHE ALGO POR ELE. >
PREÇO É O QUE VOCÊ PAGA E VALOR É O QUE VOCÊ LEVA.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o primeiro ETF à vista de Solana no Brasil e no mundo, que será gerido pela QR Asset.
O ETF já tem data marcada para iniciar seus negociações no mercado brasileiro: 29 de agosto, sob o ticker QSOL11.
Com essa aprovação, o Brasil se posiciona à frente de grandes nações, inclusive os Estados Unidos, onde os pedidos para o lançamento desses fundos de investimento em Solana ainda estão em fases preliminares – e enfrentam um futuro incerto quanto à aprovação.
O lançamento do ETF de Solana ressalta essa vantagem competitiva e destaca o mercado brasileiro de criptomoedas como um líder em inovação regulatória e acessibilidade financeira.
Conheça mais sobre a criptomoeda Solana
Solana é uma plataforma de blockchain descentralizada, projetada especificamente para melhorar a escalabilidade e facilitar a criação de aplicativos descentralizados – os chamados DApps.
Utilizando contratos inteligentes, semelhante à rede Ethereum, a Solana diferencia-se por sua alta performance: a rede consegue processar transações a uma velocidade elevada e com custos reduzidos, tornando-a mais escalável e utilizável.
Fundada em 2017 por Anatoly Yakovenko e lançada oficialmente em 2020 pela Fundação Solana, a plataforma emprega um mecanismo de consenso híbrido que combina Proof of Stake (PoS) com Proof of History (PoH) – entenda a seguir.
Proof of Stake (PoS): é um algoritmo de consenso que seleciona validadores de blocos com base na quantidade de moeda (stake) que eles possuem e estão dispostos a “travar” ou apostar.
Proof of History (PoH): funciona como um relógio criptográfico para registrar a ordem e o tempo entre eventos, garantindo a sequência das transações sem a necessidade de comunicação entre os nós.
Este último é bem importante para o funcionamento da rede. Ele registra operações e determina o tempo decorrido entre elas de forma eficiente, o que acelera a ordem das transações e a velocidade geral da mesma.
O primeiro ETF de Solana no mundo
Consolidando mais uma vez o Brasil como um dos protagonistas em fundos de criptomoedas no mundo, este novo ETF de Solana acompanhará o índice CME CF Solana Dollar Reference Rate, da CF Benchmarks em colaboração com a Chicago Mercantile Exchange (CME).
Vale ressaltar: tal índice fornece uma medida precisa do valor da SOL em dólares, refletindo a dinâmica de preços atualizada da criptomoeda.
Com uma capitalização de mercado de US$ 6,4 bilhões, Solana se posiciona como a quarta maior criptomoeda do mundo atualmente. Além disso, o novo ETF de Solana representa o primeiro produto desse tipo no mundo que oferece exposição direta à criptomoeda.
Curiosidade: atualmente há apenas ETPs de Solana do mundo, uma estrutura semelhante aos ETFs. O primeiro deles foi lançado pela 21Shares, na Suíça, em junho de 2021.
Desde 2021, o Brasil abriga ETFs de Bitcoin e Ether, além de fundos com diversos ativos que investem em várias criptomoedas de forma simultânea.
Veja, abaixo, uma explicação mais detalhada sobre o primeiro ETF de criptomoeda do mercado brasileiro.
Esta etapa é bem relevante diante das movimentações nos Estados Unidos. Por lá, a Securities and Exchange Commission (SEC) recentemente autorizou ETFs de Bitcoin e Ether, mas ainda pondera sobre fundos similares de Solana.
A aprovação brasileira, portanto, destaca uma abordagem proativa e aberta à inovação em criptoativos. Além disso, reforça o papel do Brasil no cenário global de investimentos dessa classe.
ETF de Bitcoin e ETF de Ethereum já aprovados
Antes da chegada do ETF à vista de Solana, o Brasil já se destacava no cenário das criptomoedas com o lançamento de ETFs dedicados ao Bitcoin e ao Ethereum.
Portanto, esses produtos foram fundamentais para democratizar o acesso às criptos, atraindo um público mais amplo. Até então, esses investidores poderiam se sentir intimidados pela complexidade e volatilidade desses ativos digitais.
Os ETFs de Bitcoin e Ethereum funcionam como qualquer outro fundo de índice tradicional. Ou seja, um gestor especializado administra as operações, reduzindo a necessidade de o investidor individual se aprofundar no mercado cripto.
Dessa forma, se você tivesse investido de forma direta em Ethereum, por exemplo, teria alcançado um rendimento de quase 2.000%, como prova o gráfico abaixo.
Vantagens dos ETFs de criptomoedas
O ETF de Solana traz vantagens bem importantes para quem optar por investir nesse produto.
Os ETFs têm como característica – inclusive o ETF de Solana – seguir uma gestão passiva.
Ou seja: esses ativos geralmente buscam replicar o desempenho de um índice específico ou o preço de uma criptomoeda, como Bitcoin ou Ethereum.
Por exemplo, o HASH11, que é o ETF cripto mais popular no Brasil, segue o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), e o BITH11 segue o preço do Bitcoin.
A estrutura passiva significa que esses ETFs visam fornecer exposição direta ao preço das criptomoedas, em vez de tentar superar o mercado por meio de gestão ativa.
No caso do universo cripto, investir nesses ativos através de ETFs elimina a necessidade de gerenciar outras carteiras digitais, em corretoras especializadas – como o Mercado Bitcoin –, ou administrar uma cold wallet.
Porém, esse tipo de armazenamento offline para criptomoedas, que exigem mais gastos, atenção e cuidado, geram e armazenam chaves privadas sem conexão com a internet.
Como toda a negociação de ETF acontece no ambiente de Bolsa – o mesmo processo que investidores brasileiros já estão acostumados a comprar ações, por exemplo –, o investidor tem facilidade e praticidade durante toda a negociação.
Investir em criptomoedas, seja de maneira direta ou através do ETF de Solana, oferece uma série de benefícios que podem ser atraentes para aqueles interessados em diversificar seus portfólios em ativos alternativos.
Um dos principais deles é que essa classe de investimentos é descorrelacionada com o mercado de investimentos tradicionais, como ações, títulos e fundos.
Sendo assim, eles podem reagir de maneira diferente às mesmas condições econômicas – proporcionando um equilíbrio em situações de mercado adversas.
Além disso, algumas criptomoedas mais famosas têm demonstrado potencial para altos rendimentos no médio prazo, frequentemente superando outros tipos de investimentos.
Analise a seguir a performance da cripto Solana nos últimos cinco anos.
Ter uma parte do portfólio exposta ao mercado cripto otimiza ainda mais a relação de risco/retorno do patrimônio como um todo.
Sendo assim, a inclusão de criptomoedas pode ajudar a mitigar riscos através da divisão de investimentos em diferentes classes de ativos – e ainda entregar ótimos rendimentos potenciais, como percebemos no gráfico acima.
A maior criptomoeda do mercado é o Bitcoin, frequentemente considerado por especialistas do mercado cripto como uma possível reserva de valor, semelhante ao ouro. Isso porque sua escassez programada e uma provável ampla aceitação como forma de pagamento e investimento.
Muitos investidores já utilizam o Bitcoin como uma forma de proteção contra a inflação e desvalorização monetária, especialmente em economias instáveis de países emergentes, como o Brasil.
Confira como o Bitcoin se comportou na mesma janela de tempo, de cinco anos.
Atenção aos riscos: embora as criptomoedas possam oferecer altos retornos, é fundamental se familiarizar com a volatilidade associada a esses ativos.
Isso pois a mesma descorrelação que pode proteger um portfólio em tempos de turbulência do mercado também pode levar a grandes flutuações de preços em curtos períodos.
Portanto, é recomendável que investidores façam uma avaliação criteriosa e considerem destinar apenas uma parte do portfólio que estejam confortáveis com eventuais oscilações mais bruscas.
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
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