Caros Leitores;
Assim como as ações, o ETF é negociado em bolsa, têm liquidez diária e suas cotas podem ser compradas e vendidas durante todo o pregão - período em que as negociações na bolsa estão abertas
Poucas coisas são consenso na hora de investir, mas uma delas é unanimidade para todo perfil de investidor – a máxima de não colocar todos os ovos em uma mesma cesta. Sendo direta: não invista todo o seu dinheiro em uma aplicação só.
Para diversificar os investimentos, o ideal é ter uma parte em ativos de renda fixa, mais previsíveis, e reservar uma pequena parcela pra arriscar mais. Para seguir essa estratégia, muitos optam por comprar ações. Mas, se você até se interessa em investir na bolsa de valores, mas não sabe ou não quer escolher cada ação que fará parte da sua carteira, uma opção interessante é aplicar em ETFs.
ETF é uma sigla para Exchange Traded Fund, também conhecido como fundo índice. Parece complicado, mas é bem simples entender. Imagine que você vai ao supermercado comprar coisas pro churrasco do fim de semana e coloca no carrinho dois quilos de arroz, cinco tomates, seis quilos de carne e um abacaxi. Seu amigo te liga, você explica o que comprou e ele pede pra você comprar a mesma coisa pra ele. Se você comprar tudo da mesma marca e na mesma pesagem, vocês terão cestas exatamente iguais, não? Como se fossem espelhos.
O ETF segue o mesmo princípio. Ele espelha uma cesta de ativos, que pode ser, por exemplo, um índice ou um fundo. No Brasil, o ETF mais conhecido é o que replica o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa de valores, a B3. Mas já há opções de ETFs de renda fixa no Brasil, como o do Itaú, que tem uma cesta composta por títulos do Tesouro Nacional atrelados à inflação, e da gestora coreana Mirae Asset Global Investments, que tem como referência o índice “S&P/BM&F de Futuros de Taxas de Juros – DI 3 anos”.
Assim como as ações, o ETF é negociado em bolsa, têm liquidez diária e suas cotas podem ser compradas e vendidas durante todo o pregão - período em que as negociações na bolsa estão abertas.
A vantagem é que você diversifica o risco de forma barata, porque investe um pouco em tudo, seguindo um índice, e não precisa ter o trabalho de comprar cada uma das ações do Ibovespa na exata proporção.
O ponto contra disso é que o ETF é um “pacote pronto” e, por isso, você não pode escolher quais ações ou ativos farão parte e nem o tamanho que cada uma terá na carteira.
Outra vantagem é que a taxa de administração para investir em ETF costuma ser menor do que aquelas cobradas em fundos, justamente por se tratar de uma gestão passiva dos ativos (que, em teoria, não demanda um grande esforço). Ou seja, a cesta só muda mesmo quando o próprio índice que ela espelha muda.
Como invisto em ETFs?
Para investir em ETFs é preciso ter uma conta em corretora de valores, acessar a plataforma de investimento, escolher o ETF e definir quanto de dinheiro aplicará nele. Exatamente do mesmo jeito que você compra ações.
A forma de obter lucro também é igual: vender o ETF por um preço maior do que você comprou. Mas fique atento aos prazos. A data de liquidação dos ETFs na bolsa é D+2, ou seja, se você vender seu ETF só verá a cor do dinheiro dois dias úteis depois.
Quais os custos de investir em ETFs?
Como toda a negociação de ETFs é muito parecida com a de ações, os custos também são semelhantes. Ao comprar e vender sua ETF, sua corretora ou banco cobrará pelo serviço. Essa é a taxa de corretagem.
A B3, bolsa brasileira, também cobra uma taxa a cada negociação, são os emolumentos. Uma vez na sua carteira virtual, a corretora e a bolsa cobram mais uma taxa para cobrir os custos operacionais de manter a ETF por lá com segurança. Essa é a taxa de custódia.
ETF é uma sigla para Exchange Traded Fund, também conhecido como fundo índice. Parece complicado, mas é bem simples entender. Imagine que você vai ao supermercado comprar coisas pro churrasco do fim de semana e coloca no carrinho dois quilos de arroz, cinco tomates, seis quilos de carne e um abacaxi. Seu amigo te liga, você explica o que comprou e ele pede pra você comprar a mesma coisa pra ele. Se você comprar tudo da mesma marca e na mesma pesagem, vocês terão cestas exatamente iguais, não? Como se fossem espelhos.
O ETF segue o mesmo princípio. Ele espelha uma cesta de ativos, que pode ser, por exemplo, um índice ou um fundo. No Brasil, o ETF mais conhecido é o que replica o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa de valores, a B3. Mas já há opções de ETFs de renda fixa no Brasil, como o do Itaú, que tem uma cesta composta por títulos do Tesouro Nacional atrelados à inflação, e da gestora coreana Mirae Asset Global Investments, que tem como referência o índice “S&P/BM&F de Futuros de Taxas de Juros – DI 3 anos”.
Assim como as ações, o ETF é negociado em bolsa, têm liquidez diária e suas cotas podem ser compradas e vendidas durante todo o pregão - período em que as negociações na bolsa estão abertas.
A vantagem é que você diversifica o risco de forma barata, porque investe um pouco em tudo, seguindo um índice, e não precisa ter o trabalho de comprar cada uma das ações do Ibovespa na exata proporção.
O ponto contra disso é que o ETF é um “pacote pronto” e, por isso, você não pode escolher quais ações ou ativos farão parte e nem o tamanho que cada uma terá na carteira.
Outra vantagem é que a taxa de administração para investir em ETF costuma ser menor do que aquelas cobradas em fundos, justamente por se tratar de uma gestão passiva dos ativos (que, em teoria, não demanda um grande esforço). Ou seja, a cesta só muda mesmo quando o próprio índice que ela espelha muda.
Como invisto em ETFs?
Para investir em ETFs é preciso ter uma conta em corretora de valores, acessar a plataforma de investimento, escolher o ETF e definir quanto de dinheiro aplicará nele. Exatamente do mesmo jeito que você compra ações.
A forma de obter lucro também é igual: vender o ETF por um preço maior do que você comprou. Mas fique atento aos prazos. A data de liquidação dos ETFs na bolsa é D+2, ou seja, se você vender seu ETF só verá a cor do dinheiro dois dias úteis depois.
Quais os custos de investir em ETFs?
Como toda a negociação de ETFs é muito parecida com a de ações, os custos também são semelhantes. Ao comprar e vender sua ETF, sua corretora ou banco cobrará pelo serviço. Essa é a taxa de corretagem.
A B3, bolsa brasileira, também cobra uma taxa a cada negociação, são os emolumentos. Uma vez na sua carteira virtual, a corretora e a bolsa cobram mais uma taxa para cobrir os custos operacionais de manter a ETF por lá com segurança. Essa é a taxa de custódia
Fonte: Vaor Investe.Globo / Por Weruska Goeking, Valor Investe — São Paulo / Publicado 14-08-2022
https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/noticia/2022/08/14/o-que-e-etf.ghtml
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”
e "Moderno Dicionário de Economia".
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br

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