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As instituições têm que rever o método de ‘marcar X’ para mensurar o aprendizado universitário. É o que afirma o especialista internacional em educação e internet, Alfredo Freitas, com mais de 15 anos de experiência.
Nos últimos meses, a criação de um universo virtual, compartilhado e hiper-realista virou o centro das atenções. Um universo virtual inteiro, onde cada pessoa possa ser, fazer e construir o que quiser. Essa é uma definição que se encaixa perfeitamente no metaverso, termo que, desde o fim de 2021, se tornou uma das palavras mais buscadas da internet.
A expressão é usada para denominar um espaço virtual compartilhado, em que as pessoas podem acessar usando óculos especiais e outros equipamentos.
O especialista em educação e internet e diretor da universidade americana Ambra University, Alfredo Freitas acredita que este ambiente está impactando diretamente a dinâmica de aprendizagem, principalmente nas universidades. Para ele, o processo para adquirir conhecimento está, atualmente, mais denso e complexo. E, exige das universidades uma nova dinâmica de avaliação dos estudantes.
“Com a possibilidade de gerenciar uma outra realidade, ou ter perguntas respondidas a um clique, os estudantes não se contentam mais com um processo metodológico raso. Jogos interativos, vídeos, quizz e outras dinâmicas digitais já estão sendo incorporadas no ensino via internet para atender esta nova demanda de estudantes que estão mais conectados do que nunca. É inconcebível não se pensar, de forma urgente, uma nova dinâmica de avaliação nas universidades”, afirma o especialista.
Para Freitas, a internet e a inteligência artificial estão resolvendo a maioria dos questionamentos e resinificando o papel das instituições de ensino, sobretudo no nível superior.
“O anseio dos estudantes atualmente é por um conhecimento articulado, mais complexo e mais aprofundado para resolver questões mais amplas”, explica Freitas.
O especialista defende uma nova estrutura de avaliação. “Não é mais possível imaginarmos um ensino no qual o estudante somente ouve o professor e depois marca X em uma prova para medir o que absorveu. Precisamos hoje de um processo estrutural de avaliação e acompanhamento mais formal e mais aprofundado, mais avançado, mais articulado. É preciso aproximar professor e aluno com a prática de feedbacks”, pondera Alfredo Freitas.
Fonte: Terra / Redação Homework / 14-02-2022/
https://www.terra.com.br/economia/metaverso-obriga-universidades-a-reverem-metodos-de-avaliacao,448d36bc94814410b8e9f5bc555e2538yi0qxp4c.html?utm_source=NEWSSTAND&utm_medium=rss
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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