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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

BC lança segundo Relatório de Cidadania Financeira

 Caros Leitores;







Documento identifica progressos, lacunas e desafios na promoção da Cidadania Financeira. Estudo destaca impacto das transformações tecnológicas do Sistema Financeiro Nacional na vida das pessoas. Lançamento faz parte da a 8ª Semana Nacional de Educação Financeira.

O Relatório de Cidadania Financeira (RCF), cuja primeira versão foi publicada pelo Banco Central em 2018, inovou ao apresentar o primeiro panorama da cidadania financeira no Brasil. Em sua segunda edição, o RCF busca mostrar como a cidadania financeira do brasileiro evoluiu nestes últimos três anos, além de destacar como as transformações tecnológicas do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a pandemia de Covid-19 vem impactando a vida das pessoas. O relatório está disponível na página de Cidadania Financeira.    

Dados do BC indicam que o percentual de adultos com relacionamentos com o SFN cresceu de 86,5% em 2017 para 96% em 2020.  Apenas em 2020, cerca de 14 milhões de cidadãos iniciaram um relacionamento com o SFN. A introdução do Auxílio Emergencial em razão da pandemia teve relação direta com esse aumento, sendo responsável pela abertura de milhões de novas contas para o seu recebimento. Outra grande parte desse aumento decorre da maior relevância das Instituições de Pagamento (IPs), que se concentram bastante na oferta de serviços financeiros digitais.  

Em 2018, o primeiro RCF já sinalizava em suas conclusões que o futuro, no que diz respeito à cidadania financeira, caminhava para ser digital. Nos últimos anos, de fato, foi possível perceber grande progresso nesse sentido.   

“Entre as principais conclusões do relatório, destacam-se as profundas transformações tecnológicas no sistema financeiro que está cada vez mais digital. O celular, por exemplo, tem se consolidado como principal meio de acesso digital a serviços financeiros. Em 2020, cerca de 28% de todas as transações foram realizadas por meio de telefones celulares”, explica Luis Mansur, chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central. 

Perfis
Uma inovação trazida pela versão 2021 do RCF foi a apresentação de análises específicas voltadas a determinados grupos populacionais, seguindo o entendimento de que diferentes populações podem enfrentar diferentes desafios na sua relação com o SFN.   

“O RCF buscou identificar três recortes distintos da população, com o objetivo de investigar melhor suas particularidades. O primeiro avalia os jovens, analisando seus primeiros passos na interação com o SFN, com suas peculiaridades no acesso, uso e entendimento desse ambiente; o segundo grupo corresponde aos microempreendedores individuais (MEIs), com relevância crescente no mercado de trabalho e com suas particularidades na sua interação com o sistema financeiro; por último, os idosos, parcela da população que demanda atenção específica, principalmente nos aspectos referentes à digitalização e à proteção do consumidor”, detalha Diogo Cruz, também do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central. 
  
"Entre as principais conclusões do relatório, destacam-se as profundas transformações tecnológicas no sistema financeiro que está cada vez mais digital. O celular, por exemplo, tem se consolidado como principal meio de acesso digital a serviços financeiros. Em 2020, cerca de 28% de todas as transações foram realizadas por meio de telefones celulares", disseLuis Mansur, chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central.


Inovações
O SFN está em intensa transformação. Nesse cenário de digitalização, o RCF 2021 também explorou as recentes inovações no SFN que já impactam e que continuarão transformando progressivamente a vida financeira dos cidadãos brasileiros. Parte dessas inovações são resultado direto da atuação do BC por meio de sua agenda estratégica, a Agenda BC#. Além da existência de novos atores, como as Instituições de Pagamento e as fintechs de crédito, outras mudanças no ambiente regulatório e de pagamentos, como o Open Banking e a introdução do Pix, impactam a competitividade no SFN e a inclusão financeira para as diferentes camadas da população.  

Entre 2018 e 2020, houve uma grande diversificação nos tipos de instituições com as quais a população mantém relacionamento, com um aumento expressivo na participação das Instituições de Pagamentos. Estas instituições tiveram um crescimento entre 2019 e 2020 de 65% no número de clientes, atingindo a marca de 60 milhões de pessoas. Este aumento dos relacionamentos com IPs também é observado nas faixas de renda mais baixas. A proporção da população do Cadastro Único que possuía conta em IPs teve aumento significativo de 9,4% em 2018 para 30,9% em 2020. 

Open Banking é outro exemplo de importante impulso para a inclusão financeira, graças ao aumento da competição, à redução das assimetrias de informação e ao desenvolvimento de um ambiente mais favorável à inovação.   


Pix
A rápida e crescente adoção do Pix, o arranjo de pagamentos instantâneos brasileiro, é mais um exemplo de digitalização com impactos positivos na inclusão financeira.   

“O RCF 2021 traz algumas análises do impacto do Pix na sociedade brasileira, com dados de utilização pelo público de baixa renda, MEIs, idosos, bem como pelos cidadãos que não faziam transferências digitais no período anterior ao Pix”, comenta Lucas Teixeira, do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central.  

Após poucos meses de implantação, os dados de utilização do Pix pelo público de baixa renda já demonstraram seu potencial de mudança. Em março de 2021, data de corte do RCF para esta análise, 34,9% da população adulta do Cadastro Único já tinha cadastrada pelo menos uma chave Pix, 21,4% já havia enviado um Pix e 24,6% já tinha recebido algum.  

”Além disso, considerando dados mais atualizados de agosto de 2021, cerca de 40 milhões de cidadãos que antes não usavam meios eletrônicos de transferência (TED e DOC) passaram a fazê-lo com o Pix, o que demonstra efeitos além da mera substituição a outros meios de pagamento digitais”, completa Lucas.   

O Relatório está disponível na página Cidadania Financeira

Fonte:  Banco Central do Brasil /  / 29-11-2021

  • https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/589/noticia

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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

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