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sábado, 2 de outubro de 2010

Fibras de coco viram matéria-prima

O consumo crescente do coco nas praias, bem como a industrialização da sua água tem aumentado o volume de fibras de coco – camada que envolve o miolo do fruto – descartadas nos lixões e aterros sanitários, principalmente nas regiões litorâneas. Elas demoram a se decompor – cerca de 10 anos – e também podem servir como hospedagem para o mosquito da dengue. Dessa forma, representam um risco tanto para a saúde da população, quanto para a do meio ambiente.

A solução para esse problema é aproveitar o potencial da fibra de coco enquanto fibra natural. Atóxica, biodegradável, barata e resistente, ela pode ser utilizada na produção de vários artigos, desde estofado para carros a sacolas descartáveis. Além disso, essa fibra permite a fabricação de uma manta capaz de auxiliar na contenção de encostas, no controle de erosão e em reflorestamentos.

Pensando nos benefícios trazidos pelo reaproveitamento da fibra de coco, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), em parceria com o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, desenvolveu um tipo de material composto pela fibra e plásticos reciclados, como o polietileno e polipropileno. Esses elementos são prensados, formando uma chapa que pode ser aproveitada para a confecção de caixas, painéis e artesanato. No futuro, os pesquisadores ainda pretendem testar a aplicabilidade da placa como revestimento interno.

O aproveitamento de materiais recicláveis só traz benefícios à comunidade: fomenta a economia, reduz a quantidade de detritos, enfim, melhora a qualidade de vida. “Com a tecnologia desenvolvida, agregamos valor ao material, removemos resíduos que ocupam espaço, além de possibilitar pessoas que vivem de reciclagem a ampliar sua renda a partir de um material de baixo custo”, conclui Márcia Gomes de Oliveira, responsável pelo gerenciamento do projeto no INT.

Fonte: Agenda 21 Comperj
26/08/2010

Hélio Cabral
Economista
htt://www.econo.ecn.br

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