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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Explosão imobiliária inquieta especialistas

A explosão imobiliária é realidade em todo o país, e, especialmente no Rio, por conta do pequeno espaço disponível na Zona Sul e diante da proximidade de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Em recente debate, realizado na Escola de Magistratura do Rio (Emerj), um dos líderes do setor, Rogério Chor, presidente da ADemi e do grupo CHL, deu números impressionantes. Destacou que em quatro meses, imóveis da Zona Sul carioca tiveram valorização de 50% a 80% - um nível incrível, tendo em vista a modesta variação da bolsa de valores este ano e da queda de valor dos investimentos em dólar, que já chega a 55% desde 2002, quando Lula tomou posse. Após a supervalorização na Zona Sul, os dirigentes imobiliários passaram a investir na Zona Norte. Segundo Chor, a Tijuca é a atual bola da vez. Há tendência para redução da violência, o bairro é tradicional e seus moradores tem orgulho de lá morar, o que faz com seus filhos, ao casar, procurem se instalar nas proximidades.

- A Tijuca é o bairro do momento. E a situação é mais especial porque há poucos condomínios com serviço por lá - disse Schor.
Há pouco, um empreendimento incorporado na Rua Mariz e Barros surpreendeu. Foi todo vendido em 24 horas. E, quem fez a compra, após um mês, já podia passar adiante com 10% de ganho, se essa fosse sua intenção. Quanto ao fato de ser esse fenômeno uma bolha, passível de se esvaziar da noite para o dia, como ocorre em mercados voláteis, especialistas são firmes em rejeitar essa hipótese. Citam alguns fatos: 99% das compras não são especulativas, mas de gente que vai morar e, portanto, após fechar o negócio, não se importa se houve variação para cima ou para baixo; o sistema de crédito no Brasil é pouco evoluído e, portanto, não deve repetir o que aconteceu nos Estados Unidos, quando, com a valorização, as pessoas refaziam as operações financeiras e recebiam dinheiro na mão, de forma especulativa e passavam a dever mais - ampliando a bolha.

E há, ainda, o fato de que, no Brasil, com enorme déficit habitacional, se houver redução de liquidez para certa camada da população, a classe média ascendente poderá assumir os imóveis, o que se constituiria em um problema de certos segmentos da população e não uma crise geral, como a verificada nos Estados Unidos. O presidente do Sindicato do Corretores de Imóveis do Rio, Egydio Andreza, concorda que a possibilidade de bolha é pequena, pois a demanda é firme. Há enorme procura, o financiamento está disponível e com juros razoáveis. E a nova demanda é por bairros antes deixados de lado, como Tijuca, Penha, Jacarepaguá e outros. Com tudo isso, cita Andreza, abre-se espaço para mais profissionais na atraente profissão que é a corretagem de imóveis.

Andreza estima a carência em 30%, mas cita que, a cada dia, exige-se mais conhecimento do corretor. Andreza também destaca a necessidade de melhorias em transporte, o que pode estar sendo corrigido com os novos corredores anunciados pela prefeitura e a extensão do Metrô. Há dias, noticiou-se queda de 48% na venda de imóveis em São Paulo, mas o próprio Sindicato da Habitação (Secovi-SP) alertou tratar-se de uma exceção, decorrente da redução do número de lançamentos. O mercado continua ativo - até em excesso- em todo o país, especialmente no Rio.

Fonte:
Monitor Mercantil

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