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Estimativa do banco para
o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no ano que vem foi
revisada para queda de 0,5%, ante projeção anterior de crescimento de 0,5%.
O aumento da incerteza fiscal e o contexto de juros mais
altos deverão provocar uma retração da economia brasileira em 2022, segundo o
Itaú Unibanco. O banco revisou suas projeções para o resultado do PIB (Produto
Interno Bruto) do país para uma queda de 0,5% no ano que vem, ante projeção
anterior de crescimento de 0,5%.
"Notícias sobre o aumento dos gastos fiscais aumentaram
as dúvidas sobre o futuro do arcabouço fiscal no Brasil, que desde 2016 tem
sido baseado em um teto de gastos ajustável", afirmou o Itaú, em
comunicado. "Taxas de juros mais altas levarão a uma atividade econômica
mais fraca", acrescentou.
O banco passou também a projetar uma alta maior na taxa
básica de juros (Selic) na reunião desta quarta-feira (27) do Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central. O Itaú prevê uma alta de 1,5 ponto
percentual, seguida de outro aumento de 1,5 ponto percentual na reunião de
dezembro, o que levaria a Selic para 9,25% ao ano até o final de 2021, chegando
a 11,25% ao ano até o 1º trimestre de 2022.
A média atual das
estimativas do mercado financeiro ainda apontam para um crescimento da economia
brasileira em 2022. Segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta
segunda, o mercado baixou a previsão de alta de crescimento da economia em 2021
de 5,01% para 4,97%, e de 1,50% para 1,40% para 2022.
"O aumento da
incerteza fiscal implica em um risco-país mais alto, maior depreciação do real,
piores perspectivas para a inflação e, em última instância, uma taxa de juros
neutra mais alta", avaliou o Itaú.
Para a inflação, a
projeção foi revisada de 8,7% para 9% em 2021, e elevada de 4,2% para 4,3% em
2022.
"Apesar das taxas
de juros mais altas, a maior incerteza fiscal irá, como indicado pela recente
reação do mercado, limitar o espaço para a valorização do real. Agora
projetamos taxa de câmbio em R$ 5,50 por dólar no final de 2021 e 2022, contra
R$ 5,25 em nosso cenário anterior", diz o Itaú.
A explosão da dívida
pública e o risco de um descontrole da situação fiscal tem sido apontados por
analistas e investidores como um dos principais fatores de incerteza doméstica,
podendo inclusive inviabilizar uma retomada sustentada da economia brasileira.
"Uma
rápida retomada da agenda de reformas, incluindo medidas como uma reforma
administrativa ampla, que fortaleceria a flexibilidade e resiliência fiscais,
poderia ajudar a aliviar as condições financeiras e reduzir a incerteza. Nesse
cenário, a maior confiança do consumidor e das empresas pode levar a um
crescimento mais rápido no próximo ano. Mas as reformas precisam avançar",
acrescentou o Itaú.
Fonte: G1 Globo / 25-10-2021
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/10/25/itau-unibanco-passa-a-projetar-retracao-da-economia-brasileira-em-2022.ghtml
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
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