Com juro alto, fatia de estrangeiro em títulos do país é recorde, mesmo com mais imposto
Mesmo com o novo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 6%, o Tesouro Nacional considera que a participação de investidores estrangeiros no total da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) continuará crescendo gradualmente, como nos últimos anos.
A avaliação foi feita pelo coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. Em setembro, antes dos dois aumentos do IOF pelo governo, a parcela de títulos com investidores estrangeiros no total da DPMFi voltou a bater recorde, para 10,23%, equivalente a R$ 154,1 bilhões. Em agosto, a parcela era de 10,06% ou R$ 150,6 bilhões.
Para Garrido, o IOF mais alto tende a afetar os investimentos em curto prazo. Já os investidores estrangeiros, destacou, têm preferência pelos papeis prefixados e atrelados a índices de preços com prazos mais longos: "Acreditamos que a tendência de elevação gradual continuará", disse.
O coordenador disse que a nova emissão de bônus da dívida externa, o BRL 2028, lançado, na véspera, pelo Tesouro no mercado internacional, está relacionada ao aumento do IOF.
Mas ele disse que, por motivos referentes às regras da SEC (o órgão regulador do mercado dos Estados Unidos), o Tesouro não pode fazer comentários sobre a emissão até sua liquidação, na próxima semana.
Garrido disse ainda ser cedo para avaliar os impactos dos dois aumentos do IOF nas taxas dos leilões de títulos do Tesouro.
Segundo ele, o aumento das taxas da NTN-F (título prefixado), com vencimento em janeiro de 2017, ofertada no leilão de quinta-feira, se deve "à variação momentânea normal de mercado". "Não podemos creditar esse aumento ao impacto do IOF", disse Garrido.
Fonte:
Monitor Mercantil
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
IOF não tira "gringos" do cassino
Postado por
Helio Ricardo Moraes Cabral - Holo 18
às
16:36
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