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Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Um novo olhar sobre a economia da IA

Caro(a) Leitor(a); 

Em um novo artigo, o professor Daron Acemoglu do Instituto MIT prevê que a inteligência artificial terá um efeito “não trivial, mas modesto” no PIB na próxima década.

A pesquisa em inteligência artificial está repleta de previsões drásticas. A IA afetará quase 40% dos empregos em todo o mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Ela aumentará o PIB global em US$ 7 trilhões — ou 7% — em 10 anos, prevê  o Goldman Sachs . Ou crescerá entre US$ 17,1 e US$ 25,6 trilhões anualmente, se preferir a  estimativa da McKinsey . E essas projeções são relativamente conservadoras em comparação com outras.

Em um novo artigo, “ A Macroeconomia Simples da IA ”, o Professor do Instituto MITtem uma estimativa mais conservadora de como a IA afetará a economia dos EUA nos próximos 10 anos. Estimando que apenas cerca de 5% das tarefas poderão ser realizadas de forma lucrativa pela IA nesse período, o aumento do PIB provavelmente seria mais próximo de 1% nesse período, sugere Acemoglu. Trata-se de um "efeito não trivial, mas modesto, e certamente muito menor do que as mudanças revolucionárias que alguns estão prevendo e as melhorias menos hiperbólicas, mas ainda substanciais, previstas pelo Goldman Sachs e pelo McKinsey Global Institute", escreve ele. 

Acemoglu, ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2024 , também analisou outros impactos salariais e de desigualdade em toda a economia esperados da IA ​​generativa. 

Derivando uma estimativa menor

Para o artigo, Acemoglu analisou estudos anteriores que analisaram quais tarefas serão  expostas às tecnologias de IA e visão computacional e concluiu que quase 20% de todas as tarefas no mercado de trabalho dos EUA poderiam ser substituídas ou ampliadas pela IA. Mas apenas cerca de um quarto dessas tarefas — ou 5% em toda a economia — poderiam ser realizadas de forma lucrativa. (Nos outros 75% dos casos, os custos de implementação podem exceder os benefícios.)

Integrando esse número às expectativas de produtividade — números extraídos de outros estudos em que pesquisadores estudaram a implantação de IA em locais de trabalho reais — Acemoglu estima que o aumento total na produtividade impulsionada pela IA nos próximos 10 anos será de aproximadamente 0,7%. Isso se traduziria em um crescimento máximo do PIB de cerca de 1,8%; um resultado mais realista nesse cenário é de cerca de 1,1%.

Mas mesmo isso é otimista, escreve Acemoglu. Até agora, a IA generativa tem sido usada principalmente para o que ele chama de "tarefas fáceis de aprender", que são definidas por duas características: há uma linha reta entre a ação e o resultado, e um resultado bem-sucedido é fácil de mensurar. À medida que a IA for incorporada à economia de forma mais ampla, no entanto, ela será aplicada a um número maior de "tarefas difíceis" — como diagnosticar uma tosse persistente — e os ganhos de produtividade provavelmente serão mais limitados, pelo menos no início. 

Acemoglu também observa que há um descompasso entre o investimento em IA, que ocorre principalmente em grandes empresas de determinados setores, e o fato de que muitas tarefas que a IA pode executar ou complementar são realizadas em pequenas e médias empresas. Por fim, como acontece com qualquer tecnologia, existem "custos de ajuste", pois outros aspectos de uma organização precisam evoluir e mudar para funcionar com a IA generativa. Esse gasto compensa os benefícios econômicos da IA ​​no curto e médio prazo.

Dadas essas ressalvas, escreve Acemoglu, a única mudança que faria uma diferença considerável nas estimativas do PIB e da produtividade seria "aumentar a fração de tarefas que serão impactadas nos próximos 10 anos" e "impulsionar a capacidade dos modelos de IA de fazer novas descobertas, como novos materiais, novos medicamentos ou novos serviços".

Efeitos econômicos secundários da IA

O valor futuro da IA ​​também pode ser afetado por seus impactos negativos. Acemoglu aponta especificamente para a TI e as mídias sociais — que, apesar de sua ubiquidade, podem ter efeitos negativos sobre os usuários — como áreas onde a IA pode ter impactos negativos no bem-estar das pessoas, seja por meio de algoritmos mais poderosos, viciantes e manipuladores, seja por meio de ameaças à segurança mais sofisticadas.

Em seu artigo de pesquisa, Acemoglu também analisa a potencial influência da IA ​​na desigualdade. Embora não acredite que ela represente a mesma ameaça que os tipos anteriores de automação da força de trabalho — cujos efeitos se concentraram principalmente em empregos de colarinho azul —, ele prevê um impacto negativo sobre os trabalhadores, especialmente mulheres com baixa escolaridade.

Com esses efeitos em mente, é possível que o PIB aumente enquanto o bem-estar geral diminui, escreve Acemoglu.

Reorientando a tecnologia

Apesar dessas previsões modestas sobre os benefícios econômicos da IA, Acemoglu afirmou ver grande potencial na tecnologia. No entanto, acredita que sua trajetória atual não cumprirá essa promessa, em grande parte porque está sendo aplicada aos tipos errados de problemas nas profissões erradas. O foco, ele sugere, deve ser o fornecimento de informações verdadeiramente confiáveis ​​em contextos específicos de resolução de problemas.

Ele aponta para uma ampla gama de funções nas quais o uso da IA ​​é praticamente inexistente, incluindo eletricista, encanador, enfermeiro, educador e auxiliar administrativo. Profissionais nessas profissões normalmente estão "envolvidos em tarefas de resolução de problemas", escreve ele. "Essas tarefas exigem informações confiáveis, em tempo real e dependentes do contexto." 

Imagine um eletricista que precisa lidar com um defeito em um equipamento ou um curto-circuito na rede elétrica, mas não possui conhecimento suficiente para solucionar o problema. Se as ferramentas de IA puderem fornecer esse tipo de informação quando esses trabalhadores precisarem — algo que as ferramentas atualmente não são confiáveis ​​o suficiente para fazer (pense em alucinações) —, o impacto econômico da tecnologia poderá ser significativamente maior, escreve Acemoglu.

“De fato, há ganhos muito maiores a serem obtidos com a IA generativa, que é uma tecnologia promissora, mas esses ganhos permanecerão ilusórios a menos que haja uma reorientação fundamental da indústria... para focar em informações confiáveis ​​que possam aumentar a produtividade marginal de diferentes tipos de trabalhadores, em vez de priorizar o desenvolvimento de ferramentas de conversação gerais semelhantes às humanas”, ele escreve. 

“Para simplificar, continua sendo uma questão em aberto se precisamos de modelos de base... que possam se envolver em conversas semelhantes às humanas e escrever sonetos shakespearianos se o que queremos são informações confiáveis ​​e úteis para educadores, profissionais de saúde, eletricistas, encanadores e outros artesãos”, escreve Acemoglu.

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Fonte: MIT  /  Por Dylan Walsh /  25/01/2025

https://mitsloan.mit.edu/ideas-made-to-matter/a-new-look-economics-ai

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

HOLOCINE 2025

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Fonte: Equipe da Elainne Ourives / Publicação 26/06/2025

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Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

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Como fica o IOF para compra de dólar, cartão de crédito e conta internacional

Caro(a) Leitor(a);




Casa de câmbio no Rio de Janeiro



Após o Congresso derrubar o decreto do governo que alterava as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o imposto cobrado sobre operações de câmbio e crédito retorna ao patamar que vigorou até maio. Para os turistas com viagem planejada ao exterior, algumas opções para compra de dólar e gastos fora do país voltam a ficar mais baratas do que outras.

+Congresso barra aumento de IOF e impõe derrota ao governo

O decreto que foi derrubado havia nivelado o IOF de todas as operações de câmbio em 3,50%. Agora, compra de dinheiro em espécie, cartão habilitado para uso no exterior e contas internacionais voltam a ser taxadas com diferentes alíquotas. Veja quadro abaixo:

Como fica o IOF

ModalidadeIOF
Compra da moeda em espécie1,10%
Cartão de crédito/débito habilitado para uso no exterior3,38%
Cartão pré-pago3,38%
Remessa para conta ao exterior de mesma titularidade1,10%
Remessa para conta ao exterior de outra titularidade0,38%

Qual a opção mais vantajosa para comprar dólar?

O dólar comercial à vista fechou em queda de 1,06% ante o real nesta quinta-feira, 26, cotado a R$ 5,4984. No mês, a divisa acumula queda de 3,88% e, no ano, recuo de 11,01%. Veja cotações.

As casas de câmbio costumam usar o dólar turismo, que é mais caro, nas vendas em moeda em espécie. Já nas transições via cartão, o dólar comercial costuma ser o mais usado.

“Em transações internacionais, prefira moeda em espécie ou contas digitais globais, pois o custo tributário é significativamente menor — quase três vezes inferior em relação ao cartão”, aconselha o planejador financeiro e especialista em investimentos Jeff Patzlaff.

Como demonstrado na tabela, o IOF definido para compra de dólar em espécie ou para transferência de dinheiro  a uma conta própria no exterior é de 1,01%. Já ao optar por um cartão pré-pago ou usar um cartão de crédito ou débito habilitado para uso no exterior, será necessário pagar 3,38%.

“Diversifique a forma de aquisição de dólar (parte em espécie, parte em conta digital) e realize bons planejamentos para viagens ao exterior”, recomenda Patzlaff.

Outros fatores além dos impostos também impactam o custo do câmbio. “Ele tem que avaliar qual é o spread, que é a taxa na conversão da moeda que cada instituição cobra”, afirma Carlos Castro, planejador financeiro CFP pela Planejar.

Patzlaff acrescenta que os cartões para uso no exterior podem cobrar ainda tarifas por saque, conversão ou manutenção.

Por fim, as oscilações de câmbio seguem e exigem sempre planejamento antes da sua viagem. “Faça a estratégia do preço médio que isso pode ser mais vantajoso para programar compras ou turismo”, diz Patzlaff. A tática consiste em comprar dólar aos poucos, ao longo de um período espaçado, para dissolver as vacilações em um valor “médio”.

O IOF pode mudar de novo?

“Com essa derrubada do decreto do IOF, o governo vai ter que buscar alternativas para compensar a perda de um cálculo que havia feito de receitas de aproximadamente R$ 10 bilhões de reais”, explica Carlos Castro.

Assim, apesar do cenário tributário aparentar estabilidade, outras novidades podem surgir em breve.

“Há risco de judicialização: o governo poderia questionar a legitimidade do PDL [Projeto de Decreto Legislativo que derrubou a medida do governo], embora isso gere desgaste e provável impasse político”, complementa Patzlaff.

Todavia, o governo pode optar por outras formas de aumentar suas receitas. “Podem surgir ajustes em outros impostos, como já foi sinalizado, IR sobre investimentos, tributação sobre fintechs e apostas”, diz Patzlaff.

“Medidas tributárias futuras podem recair sobre outros setores, dada a sensibilidade política em torno desse tema. Por isso, o cenário atual favorece viajantes e investidores de câmbio com menores encargos tributários nas operações, especialmente via câmbio físico e contas digitais”, conclui Patzlaff.


Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Isto é Dinheiro / Publicação 27/06/2025

https://istoedinheiro.com.br/iof-dolar-cartao-conta-internacional-260625

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Nova tabela do Imposto de Renda é aprovada na Câmara; veja quem é isento

 Caro(a) Leitor(a);




Imposto de Renda (Crédito: Reprodução)

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que atualiza a tabela mensal do Imposto de Renda (IR) a fim de garantir a isenção para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 3.036 atualmente). O texto agora aguarda a análise do Senado.

nova tabela do IR começou a valer em maio, a partir da publicação da Medida Provisória nº 1.294, que perde a vigência em agosto deste ano.

+ Após derrubada de decreto do IOF, governo avalia ir ao STF, diz Haddad

Com a nova tabela, estão isentos de imposto de renda descontado em folha os trabalhadores com salário até R$ 2.428,80. Somado ao desconto simplificado de R$ 607,20, fica garantido que nenhum rendimento até dois salários mínimos mensais – ou R$ 3.036 – seja tributado.

A nova tabela do Imposto de Renda também impacta quem ganha acima de dois salários mínimos. Como a tabela é progressiva e aplicada a todos os salários, as cobranças são escalonadas a cada intervalo salarial. Assim, na prática, todos os trabalhadores assalariados serão beneficiados e passarão a pagar um pouco menos de imposto.

As mudanças ocorrem apenas nas duas primeiras faixas de cobrança. Os demais intervalos da tabela progressiva seguem com os mesmos valores inalterados desde 2015. Veja abaixo:

Promessa de campanha

A tabela do IR funciona de forma progressiva, e o imposto a pagar aumenta conforme a faixa de rendimento. A cobrança parte da alíquota de 7,5% e chega a 27,5% para a faixa dos maiores rendimentos (acima de R$ 4.664,68).

A atualização da tabela confirma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de garantir, durante seu mandato, a isenção no mínimo para quem ganha até dois salários mínimos. Uma primeira atualização da tabela do IR já havia sido sancionada em 1º de maio do ano passado.

Em outra frente, o governo encaminhou em março ao Congresso um projeto que propõe isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

Para compensar esta isenção, o projeto prevê uma retenção na fonte de 10% incidente sobre dividendos distribuídos em valor acima de R$50 mil mensais por uma empresa para uma mesma pessoa física. O tributo mínimo valerá para rendimentos anuais totais superiores a R$600 mil. Além disso, a cobrança crescerá gradualmente até atingir 10% para pessoas com renda superior a R$1,2 milhão por ano.

O projeto, no entanto, depende da aprovação nas duas casas legislativas para entrar em vigor no ano que vem.

Entenda desconto de IR no salário

O diretor de Impostos da BDO Brasil, Cleiton Felipe, calculou, a pedido de IstoÉ Dinheiro, como ficam os descontos de IR com a nova tabela em diferentes faixas de salário. Felipe destaca que os cálculos das simulações não consideram os dependentes ou qualquer outra dedução além do INSS ou do desconto simplificado mensal.

Por exemplo, quem recebe R$ 5 mil de salário, passou a pagar R$ 312,89 de IR, descontado em folha, ante R$ 335,15 até abril. Veja abaixo o antes de depois por faixa salarial:


















Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Isto é Dinheiro / Publicação 27/06/2025

https://istoedinheiro.com.br/nova-tabela-do-imposto-de-renda-e-aprovada-na-camara-veja-quem-e-isento

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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Câmara aprova projeto que suspende aumento do IOF Fonte: Agência Câmara de Notícias

Cao(a) Leitor(a);














Coronel Chrisóstomo, relator do projeto

A Câmara dos Deputados aprovou proposta que suspende os efeitos de três decretos editados pelo governo federal sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (
IOF). Foram 383 votos para a derrubada do texto presidencial e outros 98 a favor da manutenção. O texto foi aprovado em seguida no Senado e será promulgado naquela Casa.

O último decreto do governo sobre o tema (Decreto 12.499/25) havia suavizado os outros dois editados anteriormente (decretos 12.466/25 e 12.467/25), mas não eliminou o aumento.

O texto aprovado em Plenário nesta quarta-feira (25) é um 
substitutivo do relator, deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), ao Projeto de Decreto Legislativo 314/25, do deputado Zucco (PL-RS). O texto original sustava apenas o último dos decretos presidenciais sobre o imposto.

Efeitos na arrecadação
O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse que a queda do decreto vai gerar um 
contingenciamento de R$ 12 bilhões, com interrupção de programas sociais e cortes na saúde e na educação.

Já o autor da proposta, deputado Zucco, disse que não falta receita, mas sim gestão do governo. "Por que o governo não corta gastos, não traz uma reforma estruturante?", questionou.

A alta do IOF foi inicialmente anunciada em 22 de maio, com previsão do governo de gerar arrecadação de R$ 61 bilhões em dois anos, sendo R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

No entanto, diante da forte reação de parlamentares e do setor empresarial, o governo recuou parcialmente no mesmo dia. A pressão levou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a concederem prazo para que o Executivo revisasse a medida.

Em 11 de junho, o governo publicou a Medida Provisória 1303/25, tratando da tributação de investimentos, e novo decreto que reduziu parcialmente as alíquotas inicialmente propostas, mas ainda manteve aumentos. Por esse decreto, que está em vigor, a estimativa de arrecadação é em torno de R$ 30 bilhões.

Segundo Coronel Chrisóstomo, porém, a intenção das alterações promovidas pelo governo federal é de interesse essencialmente arrecadatório. "Não se tratou de correção regulatória ou busca de equilíbrio em situações específicas, mas majoração tributária nas quatro bases de incidência do imposto: seguros, câmbio, operações de crédito e com títulos e valores mobiliários. E, como agravante, a vigência das alterações foi imediata", afirmou Chrisóstomo.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Discussão e Votação de Propostas Legislativas. Dep. Zucco (PL - RS)
Deputado Zucco, autor do projeto

Debate em Plenário
Durante o debate do projeto em Plenário, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que derrubar o decreto é um desserviço para o Brasil. "Não queremos tirar dinheiro dos programas que garantem a inclusão social dos mais pobres. O IOF não é para taxar ninguém, é para cobrar dos sonegadores, do sistema financeiro, das apostas ilegais", disse.

Para o deputado Zé Neto (PT-BA), quem votou pela derrubada do decreto deve apresentar uma solução para o País. "Espero que não fique no discurso. A Câmara tem a responsabilidade de apontar o caminho", declarou.

O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) lembrou que o decreto só atinge o crédito de pessoas jurídicas, e não pessoas físicas. Ele destacou que a medida tornou o IOF mais progressivo e mais justo tributariamente, ou seja, cobrando mais de quem ganha mais e menos de quem recebe menos. "Quem está lutando contra este decreto do IOF está a serviço de sonegadores e fraudadores", afirmou.

Já o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que o fim do decreto presidencial é importantíssimo. "O PL completa hoje 40 anos, mas quem vai ganhar o presente é o povo brasileiro, que pagará menos impostos com a sustação desse decreto, que nunca deveria ter existido."

O líder do União, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), afirmou que o aumento do IOF impacta no bolso de quem mais precisa. "É aquele que compra parcelado, o trabalhador que divide prestação. Nessa prestação, cada operação conta com o aumento do IOF", disse.

Segundo o líder do Republicanos, deputado Gilberto Abramo (MG), a dívida da Petrobras (R$ 53,9 bilhões) seria suficiente para atender a demanda de arrecadação do Executivo com a elevação do IOF. "Se o próprio governo, que tem participação na Petrobras, resolvesse a dívida que ela tem, essa discussão não mais existiria."

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a derrubada do decreto vai impedir a taxação dos ricos no Brasil. "O que eles não conseguem admitir é que os ricos possam contribuir com o País", declarou.

Já o deputado Luiz Lima (Novo-RJ) disse que o aumento do IOF impacta pequenos empresários, como donos de quiosques que precisam pegar crédito para fazer seu negócio funcionar. “Um trabalhador autônomo, que não tem recurso certo no final do mês, vai ter de desembolsar R$ 300 se usar R$ 30 mil de crédito no ano”, afirmou.

Três décadas
Na base de dados sobre legislação federal da Câmara dos Deputados, o último decreto presidencial sustado pelo Parlamento é o Decreto 430/92, do então governo Fernando Collor, que tratava do pagamento de precatórios segundo a ordem de apresentação. Ou seja, passaram-se 33 anos desde a última derrubada de decreto presidencial pelo Congresso.

Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli


Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Agência Câmara de Notícias / Publicação 25/06/2025

https://www.camara.leg.br/noticias/1172759-camara-aprova-projeto-que-suspende-aumento-do-iof-acompanhe

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